Engenharia Reversa – parte 1

Engenharia reversa, para alguns uma coisa do mal, para outros algo que pode ser utilizado para o bem. :p

A engenharia reversa é uma matéria importante para quem estuda tecnologia, o seu devido conhecimento se faz necessário a fim de proteger melhor aplicações desenvolvidas, mas também pode levar a quebra de patentes, cópia de aplicações e também a infiltração/comprometimento de sistemas por parte de quem a executa.

A engenharia reversa nada mais é do que a engenharia “ao contrário”. Na engenharia primeiro projetamos o produto, pesquisamos melhores materiais/linguagens/arquiteturas, fazemos implementações intermediárias/básicas, testamos esses protótipos, corrigimos as falhas e possíveis perigos, por fim temos o produto final. Na engenharia reversa, compramos o produto final pronto, e original, analisamos seu projeto, desmontamos e analisamos sua estrutura, como materiais feitos, linguagens usadas e qual os componentes (sejam eles eletrônicos ou bibliotecas/APIs), esmiuçamos todo o conteúdo, fazemos uma planta/projeto com base no produto feito e então produzimos uma cópia dele. Geralmente não com a mesma qualidade, mas com funcionamento idêntico e forma parecidas.

Um belo exemplo de engenharia reversa é o que acontece nos iPhones, onde uma empresa conceituada faz grandes investimentos para criar um produto final de qualidade, e várias empresas chinesas compram exemplares prontos e montam seus clones, ou réplicas, dos produtos. Nenhum deles (os clones/réplicas) terá a mesma qualidade/desempenho/durabilidade do produto original, mas para pessoas que podem correr o riscos, se uma réplica estragar logo em seguida compram outra réplica de algum lançamento.

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